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viernes, 27 de junio de 2014

Relato de um brasileiro e outras besteiras

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Nos últimos quatro dias Porto Alegre sofreu com uma praga enviada por Deus, no caso, a décima primeira: a invasão de quase cem mil argentinos cantando a mesma canção. “Brasil, decime qué se siente...” é a versão portenha do nosso fatídico “Eu sou brasileiro...”. Felizmente, assim como nem todo atacante argentino é Hernan Barcos, meu contato com argentinos é baldosero, o que me priva de escutar estes clássicos cânticos dos estádios.

Os putinhos, e a querida Mari, encontram-se na terra do “Churrasco, futebol e chimarrão” desde o dia 16, como nômades em casas e hotéis (uma maneira de fugirem de assédios?). Assim como Muricy Ramalho, os jornalistas castelhanos vem realizando uma bela (?) cobertura alternativa da Copa do Mundo (o que isso quer dizer? Não sei).

Nestes 10 dias em Porto Alegre, muitos foram vividos no bairro Cidade Baixa. Entre cervejas, churrascos, pizzas e cachorros-quentes, testemunharam o ritmo boêmio que move o bairro, onde a festa começa cedo e não tem hora para acabar. E não há como deixar de lado um dos personagens que mais chamou a atenção: “o cara da sunga”. Entre um gole e outro de cerveja, lá se vai o “atleta sem pudor” percorrendo seus kilômetros diários.

A cerveja: Polar. Esta é uma marca que só pode ser encontrada no Rio Grande do Sul. Para muitos deste estado, um orgulho, mas se você conferir na tampinha, poderá ver que o líquido é fabricado em... Santa Catarina. Mas, na verdade, é o mesmo gosto de uma Skol, Brahma e por aí vai: a água suja é a mesma. O destaque mesmo foi a última publicidade da marca, onde podemos ver a excelente atuação de um dos amigos baldoseros de Porto Alegre, Luiz Rokero, no papel de um argentino.


Voltando ao lado gastronômico, a baldoseria em forma de comida não tem limites. Porto Alegre é um lugar bom e barato para se comer. Desde os restaurantes com buffet livre ao tamanho do cachorro quente, que aqui equivale a uma refeição (é claro, não é saudável, mas se fosse não seria bom). Falando das pizzas, aqui temos os mais variados sabores: bacon, frango, coração de frango (Natalio putão não gostou), churrasco (com carne assada), strogonoff, 4 queijos são alguns exemplos, sem deixar de falar das pizzas de chocolate, banana, sorvete (sim, existe) e o que mais puder ser explorado da nossa criatividade brasileira.

E o futebol? É que vocês estão vendo na TV, a melhor Copa da história. Para Porto Alegre resta somente uma partida: Alemanha x Argélia. Depois disso é Copa só na Fan Fest. Vamos nos despedir do campeonato e dos nossos amigos baldoseros que seguem rumo ao norte. Afinal, serão 14 dias em território gaúcho, metade da Copa foi acompanhada aqui. O que me leva a lembrar de uma frase dita em uma das nossas várias borracheiras na Cidade Baixa, e que pode resumir um pouco do que percebi da cobertura do En Una Baldosa em Porto Alegre: “La mitad pero inteiro”. Ainda restam alguns dias aqui, que serão aproveitados com muita cerveja, churrasco e futebol. “Quando vamos dormir?”, perguntou Juan, ninguém soube responder.

E falando em respostas, só tenho uma entre as tantas perguntas de quem foi melhor, Pelé ou Maradona: Nenhum dos dois! O maior é Renato Portaluppi. E não se fala mais nisso.
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4 comentarios:

  1. entendi mas o menos todo, no se como (?). todo muy copado Leo, en especial las pizzas que describes - parecen mil veces mejores que cualquier otras. parabens a voce, como se diga (?)

    PD megavotesi a la rubia de Polar

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  2. Entendi lo que publico Leo dijo todas las verdades incluido lo de Natalio (?)

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  3. No entendí una verga, de todas formas los re banco. LA rubia de la publicidad una delicia y muy linda la de la foto, tiene pinta de gausha (?) también.

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